Deve-se observar que o ECRC perfeito ainda não foi realizado. Qualquer ECRC pode ser criticado por alguma pergunta metodológica. Uma pergunta fundamental na avaliação crítica de estudos é que, embora possa ser pensado em termos de exercício acadêmico, a razão pela qual estamos fazendo isso é avaliar o peso que podemos colocar nos resultados, e até onde podemos generalizar os resultados de ensaios na prática de rotina para informar o atendimento clínico. Essas questões pragmáticas sempre precisam ser levadas em conta quando se avalia criticamente os dados do estudo.

Existem inúmeras checklists disponíveis, nenhuma das quais é perfeita. Perguntas individuais relevantes para apenas um estudo podem surgir. De forma alternativa, certos estados patológicos podem levantar questões metodológicas que afetam os estudos nesse campo e são específicos para esse estado patológico. Portanto, nenhuma checklist pode ser totalmente abrangente e só pode ser considerada como uma estrutura ampla a ser aplicada. No entanto, no nível mais geral, três cenários possíveis surgem quando se avalia criticamente a qualidade de um ECRC:

  • metodologia segura
  • metodologia abaixo do ideal
  • metodologia insegura/falha fatal

A primeira avaliação seria se um estudo alcançou os critérios mínimos explícitos de qualidade (ou seja, em termos do tamanho mínimo aceitável, nível de caráter cego [se o caráter cego for possível], duração do acompanhamento, etc.).

A estrutura a seguir forma um esquema de auxílio inicial para avaliar ECRCs, mas outras questões surgirão com base em cada estudo.

Apêndice 1. Estrutura para avaliar ECRCs

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